segunda-feira, 16 de março de 2009

This pain is more than I can stand

Dois Barcos
Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo


Quem bater primeira dobra do mar
Dá de lá bandeira qualquer
Aponta pra e rema!

É, pode ser que a maré não vire
Pode ser do vento vir contra o cais
E se já não sinto teus sinais
Pode ser da vida acostumar

Será, Morena?
Sobre estar , eu sei
Nos mares por onde andei
Devagar
Dedicou-se mais
O acaso a se esconder
E agora o amanhã, cadê?

Doce o mar, perdeu no meu cantar

Só eu sei
Nos mares por onde andei
Devagar
Dedicou-se mais
O acaso a se esconder
E agora o amanhã, cadê?

quinta-feira, 12 de março de 2009

Êta Dan, saudade!


Essa era a frase estampada nas camisetas e principalmente nos corações de quem Danilo deixou aqui pra dar uma subidinha lá no céu e descansar (forçadamente) seus 20 anos recém alcançados. Ele não queria ir, nós não queríamos que ele fosse. Mas ele foi. Nos resta agora apenas esse sentimentozinho sacana chamado saudade e todas aquelas lembranças que devem ser guardadas, não deixando escapar nenhum detalhe sequer daquele olhar multicor admirado por tantos, cobiçado por muitas. Aquele olhar ora azul, ora verde, ou cinza, a depender do clima ou tão somente do seu humor. Ah, e que humor! Sorrisão sempre estampado num rosto marcado por espinhas de uma adolescência ainda viva naquele um e oitenta e poucos de altura. Menino de porte, prendado. O caçula de três filhos extremamente bem educados e de uma família bem dotada de um amor incondicional.

Saudade, essa infeliz palavra intraduzível do dicionário português fará parte das nossas vidas como nunca. Esse sentimento agora intrínseco em nós é o que vai nos mover e fazer com que toquemos a vida a diante, levando como exemplo o belo sorriso e o olhar multicor pra sempre vivos em nossa lembrança.

Êta Dan, que saudade!