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Dois Barcos
Los Hermanos
Composição: Marcelo CameloQuem bater primeira dobra do marDá de lá bandeira qualquerAponta pra fé e rema!É, pode ser que a maré não virePode ser do vento vir contra o caisE se já não sinto teus sinaisPode ser da vida acostumarSerá, Morena?Sobre estar só, eu seiNos mares por onde andeiDevagarDedicou-se maisO acaso a se esconderE agora o amanhã, cadê?Doce o mar, perdeu no meu cantar Só eu seiNos mares por onde andeiDevagarDedicou-se maisO acaso a se esconderE agora o amanhã, cadê?
Essa era a frase estampada nas camisetas e principalmente nos corações de quem Danilo deixou aqui pra dar uma subidinha lá no céu e descansar (forçadamente) seus 20 anos recém alcançados. Ele não queria ir, nós não queríamos que ele fosse. Mas ele foi. Nos resta agora apenas esse sentimentozinho sacana chamado saudade e todas aquelas lembranças que devem ser guardadas, não deixando escapar nenhum detalhe sequer daquele olhar multicor admirado por tantos, cobiçado por muitas. Aquele olhar ora azul, ora verde, ou cinza, a depender do clima ou tão somente do seu humor. Ah, e que humor! Sorrisão sempre estampado num rosto marcado por espinhas de uma adolescência ainda viva naquele um e oitenta e poucos de altura. Menino de porte, prendado. O caçula de três filhos extremamente bem educados e de uma família bem dotada de um amor incondicional.
Saudade, essa infeliz palavra intraduzível do dicionário português fará parte das nossas vidas como nunca. Esse sentimento agora intrínseco em nós é o que vai nos mover e fazer com que toquemos a vida a diante, levando como exemplo o belo sorriso e o olhar multicor pra sempre vivos em nossa lembrança.
Êta Dan, que saudade!