sábado, 16 de agosto de 2008

Ela segue costurando as cicatrizes da semana

"Se eu resistir a primeira semana, com certeza tenho fôlego pra estudar o resto da minha vida!"

Rá! que engraçado. Foi mesmo muito dificil e confesso que um pouco engraçado também. Acordar 05:40 da madrugada (é madrugada mesmo!), um frio terrível, todo dia a mesma ladainha: "Eu quero dormir, eu quero minha mãe!". Água absurdamente gelada, salto alto, inglês, subir e descer escadas um trilhão de vezes, assinar zilhões de papeis, ficar a beira de um ataque de nervos e finalmente a tão esperada noite:

"A idade antiga blá blá blá..." Ops! Cochilei na aula de Adm.
"A memória RAM é volátil..." Ops! Cochilei na aula de Informática.
"O direito privado..." Ops! Cochilei na aula de Direito.
"A linguagem culta..." Ops! Cochilei na aula de Português.
"Mais com menos nem sempre é mais..." Carái! Em matemática nem dá pra cochilar!

Enquanto isso no buzú...
-Moço, qual o último horário desse ônibus?
-11 horas.
-Ele sái de lá de Santa Mônica 11 horas?
-É.
-Que horas mais ou menos ele deve passar aqui pelo Itaigara?
-Acho que umas 11 e vinte, esse horário o trânsito tá livre, num demora não.
-Brigada.

Atrás das cadeiras mais altas, aquelas preferenciais pra prenha e velho, logo na frente. Essas são as melhores, o espaço pras pernas é maior, por incrivel que pareça, é confortável! Sentada alí, dormi, lógico. Acordei (ou pelo menos abri os olhos) no susto, por pouco eu ia parar no Largo do Tamarineiro, 11 horas da noite. O ônibus parou exatamente no ponto, um pouco mais a frente que o normal. Desci meio atordoada, tentando me manter acordada pelo menos até chegar em casa. Contei os passos e virei a esquina. Mas peraê, cadê a esquina? Buf! A testa foi diretão na parede da farmácia, que fica um pouco antes do momento certo de virar. "Cara, acho que calculei errado!". Olhei disfarçadamente para os lados, "ufa, parece que ninguém viu", pra falar a verdade eu não tava em condições de enxergar ninguém naquela hora, se alguém viu, riu e eu nem raparei. Enfim, casa, banho, Aminovac e cama.

Foi difícil, mas nada que eu não conseguisse superar, nada parecido com a semana passada, quando eu resolvi fazer a merda de admitir certas coisas indecentes a mim mesma. Aquelas velhas sentimentalidades idiotas de sempre.

"E então ela resistiu a primeira semana e foi feliz para sempre!"

sábado, 9 de agosto de 2008

4 Integrantes e 1 Funeral


Pessoal,

É com pesar que informamos que os shows dos dias 17/08, em Goiânia, e 21/08, em Brasília, serão os shows de despedida da banda. Nesse momento, não há mais uma convergência de interesses entre todos os integrantes e decidimos, de forma muito natural e tranqüila, encerrar o ciclo do Violins. Foram 5 discos, shows em festivais importantes que nos deixaram muito felizes e orgulhosos da trajetória que foi construída. Queríamos agradecer aos nossos parceiros de sempre do selo Monstro Discos, produtores Brasil afora que nos abriram portas, e ao pessoal que acompanha a banda com tanto carinho e generosidade.
Nem tudo é pesar, no entanto. O Show não pode parar, já dizia O OUTRO. Alguns integrantes remanescentes formarão um novo projeto, com novo nome e novo universo conceitual musical. Em breve, haverá maiores informações sobre esse novo rumo.
É isso. Muito obrigado e a gente se vê no futuro.

Abraços!
Violins.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Agora nada mais importa

Se nada me acalmar, nada mais vai importar.
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Baú
Mombojó
Composição: Felipe S.


No baú vai ser achado
A sua estrela renascerá
A janela tá aberta
A casa é sua, pode morar
Me falta alguém
Falta alguém trazer prazer
Durmo sempre no meu quarto sozinho
Esperando você chegar
A janela tá aberta
A casa é sua, pode morar
Pode também morar
Os dias vão me mostrando o que sei
Mas não quero acreditar
Não tenho sentimentos nem hora
Agora nada mais importa
Se nada me acalmar
Nada mais vai importar.

domingo, 3 de agosto de 2008

Agora já era...

Eu sei é um doce te amar, o amargo é querer-te pra mim...

É isso aí.
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Condicional
Los Hermanos
Composição: Rodrigo Amarante

Quis nunca te perder
tanto que demais
via em tudo céu
quis de tudo o cais
dei-te pra ancorar
doces deletérios
e quis ter os pés no chão
tanto eu abri mão
que hoje eu entendi
sonho não se dá
é botão de flor

o sabor de fel é de cortar.

Eu sei, é um doce te amar
o amargo é querer-t pra mim.
do que eu preciso é lembrar, me ver
antes de te ter e de ser teu
muito bem...

Quis nunca te ganhar
tanto que forjei asas nos teus pés
ondas pra levar
deixo desvendar
todos os mistérios.

Sei, tanto te soltei
que você me quis em todo lugar
lia em cada olhar quanta intenção
eu vivia preso!

Eu sei, é um doce te amar
o amargo é querer-t pra mim.
do que eu preciso é lembrar, me ver antes de te ter e de ser teu
o que eu fazia, o que eu queria,
o que mais, que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê?
não sei mais!

Os dias que eu me vejo só são dias que eu me encontro mais
e mesmo assim eu sei tão bem: existe alguém pra me libertar!

domingo, 27 de julho de 2008

Louise Cardeal de Miranda Ferreira

Ela disse q tinha uma surpresa pra mim, deve ter feio o tal post lá na Janelinha "Minha amiga Gorda" ¬¬

Eu como não sou besta nem nada, me adiantei pra publicar esse vídeo q eu comecei a fazer há alguma tempo e nunca tinha terminado. Claro que eu não ia ficar por baixo, né?

Com uma música dessa, e imagens que definem nosso percurso, preciso dizer mais nada.

Tá, preciso sim. Mas só depois. Tenho q postar logo pra ela não passar na minha frente =D

Ai love iú Seca =)

Fotos: Flávia Ataíde / Louise Cardeal

Música: Conversa de botas batidas - Los Hermanos

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Desencanto

Fireworks
Violins
Composição: Beto Cupertino

Days
like the rain they drop
Louder than a thunder
You can´t help the weight of time
Do you still believe in me?
Do you still believe in me?

Where do we hide from ghosts?
Our wounds are so exposed
Mixed up with blood and dust
Do you still enjoy this view?
Do you still enjoy this view?

Stairways all aroundWrong choices you made somehow
They are making you feel so vulnerable
Your moral values are falling down
Falling down to the ground.

This pain is more than I can stand (x2)
And I am so glad that you can see it
Even when I can´t show to you
Even when I can´t love you
Even when I can´t do anything for...

You said that it´s ok to be afraid of the fireworks
And i am so glad that you can see it
Even when I can´t show to you
Even when I can´t love you
Even when I can´t do anything for you.

So don´t kiss me with your eyes wide opened
Isn´t it getting hard to be together
Are you getting over?
Are you getting over me?
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Um doce pra quem adivinhar qual foi a única música q me fez desgarrar de Repeso - Quarto verde !

^^

sábado, 12 de julho de 2008

Dois corações e uma história ♪

Perdi meu buzú, pra variar. Tive que vir pra Sebastião por Candeias. Confesso que fiquei um pouco irritada por ter que quebrar o caminho, gosto de sentar em paz no meu cantinho e seguir toda a viagem pensando, conspirando e fantasiando coisas. Mas eu tava mesmo era doidinha pra chegar logo em casa e poder escutar minha música, já que meu mp3 de Raul quebrou faz tempo e eu num tive tempo ($$) pra comprar outro ainda.

Chegando em Candeias preferi descer alí antes da rodoviária, atravessar a passarela e esperar o bendito "tranporte alternativo". Alguns minutos depois chega a tal Kombi, som de fundo: Asas Livres - voando até você! - U-hul! Não poderia ser melhor! ¬¬
Sentei e me concentrei no "Se penso em te encontraaar, em rever teeu olhaar sorriiindo para miiim ♪ " quando do nada o som envolvente toma conta de mim: "No meio da conversa, de um caso terminando, um fala e o outro escuta e os olhos vão chorando ♪ ". Cara, que tosqueira! Me arrepiei toda! Sem entender bem o que tava acontecendo comecei a cantar e lembrar de uma fita de vídeo da minha mãe de Amigos & Amigos que passa o show de Zezé di Camargo e Luciano, o clipe de fundo e as mulheres enlouquecidas chorando, sofrendo, morrendo. Deu até vontade de chorar. Abaixei minha cabeça pra desfarçar minha empolgação, fiquei meio com vergonha, mas num dá pra negar, deve tá no sangue, sei lá. Eu gosto de verdade dessa música.

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Dois Corações e Uma História
Zézé di Camargo e Luciano

Composição: Zeze di Camargo e Luciano

No meio da conversa, de um caso terminando,
um fala e o outro escuta e os olhos vão chorando,
a lógica de tudo é o desamor que chega
depois que um descobre que o outro não se entrega...
Quem vai sair arruma as coisas põe na mala,
enquanto o outro fuma um cigarro na sala,
e o coração palhaço, começa a bater forte,
quem fica não deseja que o outro tenha sorte...


E longe um do outro, a vida é toda errada,
o homem não se importa com a roupa amarrotada,
e a mulher em crise, quantas vezes chora
a dor de ter perdido um grande amor que foi embora...


Mas quando vem a volta, o homem se arruma,
faz barba, lava o carro, se banha se perfuma,
e liga pro amigo que tanto lhe deu força,
e jura nunca mais vai perder essa moça,
e a mulher se abraca à mãe diz obrigado
e põe aquela roupa que agrada o seu amado,
e passa a tarde toda cuidando da beleza,
jantar à luz de velas e amor de sobremesa...


E perto um do outro, a vida é diferente
a solidão dá espaço ao amor que estava ausente,
quem olha não tem jeito de duvidar agora
da força da paixão que tem
Dois corações e uma história...