sábado, 12 de julho de 2008

Dois corações e uma história ♪

Perdi meu buzú, pra variar. Tive que vir pra Sebastião por Candeias. Confesso que fiquei um pouco irritada por ter que quebrar o caminho, gosto de sentar em paz no meu cantinho e seguir toda a viagem pensando, conspirando e fantasiando coisas. Mas eu tava mesmo era doidinha pra chegar logo em casa e poder escutar minha música, já que meu mp3 de Raul quebrou faz tempo e eu num tive tempo ($$) pra comprar outro ainda.

Chegando em Candeias preferi descer alí antes da rodoviária, atravessar a passarela e esperar o bendito "tranporte alternativo". Alguns minutos depois chega a tal Kombi, som de fundo: Asas Livres - voando até você! - U-hul! Não poderia ser melhor! ¬¬
Sentei e me concentrei no "Se penso em te encontraaar, em rever teeu olhaar sorriiindo para miiim ♪ " quando do nada o som envolvente toma conta de mim: "No meio da conversa, de um caso terminando, um fala e o outro escuta e os olhos vão chorando ♪ ". Cara, que tosqueira! Me arrepiei toda! Sem entender bem o que tava acontecendo comecei a cantar e lembrar de uma fita de vídeo da minha mãe de Amigos & Amigos que passa o show de Zezé di Camargo e Luciano, o clipe de fundo e as mulheres enlouquecidas chorando, sofrendo, morrendo. Deu até vontade de chorar. Abaixei minha cabeça pra desfarçar minha empolgação, fiquei meio com vergonha, mas num dá pra negar, deve tá no sangue, sei lá. Eu gosto de verdade dessa música.

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Dois Corações e Uma História
Zézé di Camargo e Luciano

Composição: Zeze di Camargo e Luciano

No meio da conversa, de um caso terminando,
um fala e o outro escuta e os olhos vão chorando,
a lógica de tudo é o desamor que chega
depois que um descobre que o outro não se entrega...
Quem vai sair arruma as coisas põe na mala,
enquanto o outro fuma um cigarro na sala,
e o coração palhaço, começa a bater forte,
quem fica não deseja que o outro tenha sorte...


E longe um do outro, a vida é toda errada,
o homem não se importa com a roupa amarrotada,
e a mulher em crise, quantas vezes chora
a dor de ter perdido um grande amor que foi embora...


Mas quando vem a volta, o homem se arruma,
faz barba, lava o carro, se banha se perfuma,
e liga pro amigo que tanto lhe deu força,
e jura nunca mais vai perder essa moça,
e a mulher se abraca à mãe diz obrigado
e põe aquela roupa que agrada o seu amado,
e passa a tarde toda cuidando da beleza,
jantar à luz de velas e amor de sobremesa...


E perto um do outro, a vida é diferente
a solidão dá espaço ao amor que estava ausente,
quem olha não tem jeito de duvidar agora
da força da paixão que tem
Dois corações e uma história...



Repeso ♪

Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta e hoje. Sem parar, quer dizer, pára, mas vai ouvir música? Tá, põe aí Repeso, de Quarto Verde.

Pois é, é a bola da vez. Não consigo parar, simples assim. Acho que, aliás, não acho, chega de achar. Quem canta minha vida sentimental nesse momento é
Quarto Verde, momento de dúvidas e certezas, tudo ao mesmo tempo, tudojuntonumacoisasó.
Eu quero mudar, tento mudar, mas uma força maior me envolve de vez em mês e me faz lembrar da parte boa, aquela que me faz pensar que já não há mais nada assim, que é inútil procurar, já não há mais.

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Repeso
Quarto Verde
Composição: Eduardo Sarquis




Só penso em te encontrar
em rever teu olhar sorrindo para mim.
Ninguém mais pode alcançar
o amor em mim é você.
Onde está? Eu vim pra resgatar.
Perdão se demorei.
Hoje enfim eu sei
Tão doce o que eu vivi
Não há mais nada assim
Inútil procurar

Já não há mais.

Tanto tempo passou
desde quando o vento levou você daqui
o lugar onde eu prometi
não esquecer de ti jamais.



[São só sentimetalidades das mais bobinhas, amanhã já passou, coisa de gente carente!]

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Os homens da minha vida e suas respectivas "barbinhas"

Há algum tempo eu não apreciava muito. Achava coisa de homem largado, sem amor próprio. Me incomodava, achava feio, simplesmente. Lembro uma das muitas vezes que REencontrei Danilo e ele portava um cavanhaque meio falhadinho. Não conseguia beijar ele direito, aquela coisa futucava minha cara, parecia que eu beijava outra pessoa, um desconhecido, sei lá. Lembro também que quando a gente se conheceu ele tinha a cara quase limpa, um fiozinho aqui, outro alí. Era engraçado. Disse uma vez que se ele tivesse barba teria a mesma cara do pai naquela foto que fica em cima do rack lá na sala da casa dele. Exatamente a cara que ele tem hoje, 3 anos depois.

Com o passar do tempo comecei a reparar com mais cautela nas barbas que me cercavam. Em especial a de Rafael, que quando ele tira fica com cara de bunda. Definitivamente ele não combina de cara lisa! De barba ele fica com cara de homem, homem responsável, homem bonito.
Pois é, a barba sempre é um bom caminho para se ter cara de responsável, na maioria das vezes funciona. - Eu disse na maioria, não disse sempre - Penso nos que não podem recorrer a esse artifício, o que é o caso de Roni. Tadinho, ele não tem barba. E Rapha, que tem uns 5 fios completamente perdidos por todo o rosto. É tão divertido quando mando ele olhar pra cima, fico procurando a suposta barba e quase morrendo de rir! Mas é claro que não deixa de ter seu charme. Falando em charme, Bruno de barbinha fica o máximo! Cara de homem mau, cara de bandido, cafajeste, uma cara bonita, charmosa. Pena que ele usa quase nunca. Ao contrário de Luis, que nunca tira o cavanhaque que deixa ele perfeitamente lindo!

Diferente do charme da barbinha, um bigode é a coisa mais tosca que um homem pode fazer no seu rosto. Bigode é meio gay, estraga a face, faz o cara parecer um nada com traço em cima da boca. Eca! E é incrível como todo adolecente quando começam a crescer aqueles fiozinhos fazem questão de deixar lá, sujando o rosto. Se acham mais másculos por isso. Rai ai. Uma clara lembrança que eu tenho da minha infância é Raul de bigode, horrível! E pro azar dele eu era muito criança, não tinha autoridade suficiente ainda pra dizer a ele a merda que ele tava fazendo. Taí, Raul não combina de barba. Fica mais bonito limpo, acho que pelo formato do rosto, pela "cara de facão".

Será que daqui a algum tempo eu vou achar bonito homem de bigode? Que horror! Toamara que não. Sentirei vergonha por isso.


-Posso pegar na sua barbinha?

E a barinha dele é tão linda...

domingo, 22 de junho de 2008

Espero mesmo que não tenha apagado

Mochila grande e pesada. Muita coisa pra levar, inclusive a maldita ansiedade que me fez repetir infinitas vezes no dia anterior a tão conhecida frase um tanto quanto infantil "Eu quero minha mãe!"
Perdi meu buzú direto, o que resultou na descida na Paralela e a esperança de encontrar Alan lá, encostadinho esperando Leonardo, o que de fato não aconteceu. Já eram 7:10 e o único Vila de Abrantes que tinha passado mal dava pra pôr meu pé no primeiro degrau da escada de tão cheio que tava. Imagina se eu tento entrar com aquela mochila daquele tamanho?! Ia ser linxada [fato]. E meu cartão do Bradesco Saúde nem chegou ainda.
O jeito foi pegar o Aeroporto, descer em São Cristovão e pegar um transporte alternativo, aqueles que parecem andar de ré. E com um pipico de sorte (o que não era meu forte naquele dia) pegar um ônibus convencional e eu conseguir chegar na Renco com -5 minutos de atraso.
São Cristovão. Nada de buzú. A Topic já tava arrastando, lotada, quando eu segurei na porta e me lancei lá dentro. Num quis nem saber. O cobrador (brother ele!) pegou a bendita mochila da minha mão e pediu que um rapaz que estava sentado segurasse. Depois de mim entraram mais umas 20 pessoas (com exagero) e quando o motorista mais uma vez tentou arrastar, aparece ele. Alto, magro, dois brincos tipo argola bem pequenininhos, barbinha, calça jeans e camisa básica. A Topic tava tão cheia que não dava nem pra respirar. Eu estava de frente pra porta, do lado do rapaz que segurava minha mochila, ele na minha frente, de costas pra porta, mas assim, na minha frente mesmo! O trânsito tava meio lento (óia, nem queria!). Quando a porta abria, dava um tapa nele q ele caía lá fora, a pessoa descia e ele voltava pro lugar. Mas como esperado, as pessoas foram chegando aos seus destinos e o espaço se abrindo. Quando estávamos quase em Portão ele tomou a atitude de sentar lá nos bancos de trás. Foi nessa hora que minhas suspeitas sobre o cobrador-cupido se acabaram. Do nada, assim de uma hora pra outra ele lançou a idéia: - Tá longe ainda, aproveite pra descansar. Deixe sua mochila aqui e sente alí, ó!
Eu fui, lógico.
Alguns instantes depois surge o tão esperado diálogo.
-Você é daqui de Lauro de Freitas mesmo?
- Não, Salvador.
- Qual bairro?
- Sete Portas.
- E você, é daqui?
- Não, Salvador também. Stella Maris [Cacetada! Longe pa porra.]
(...)
- Você trabalha aqui?
- É.
- Onde?
- Secretaria de Saúde.
- Onde fica?
- Alí em Portão.
- E você, trabalha aqui?
- Não.
- Abrantes?
- É, na Renco. Fica aqui mesmo, na Estrada do Coco, depois da Pizza Hut.
O cobrador-cupido chega pra cobrar a passagem, ele tira do bolso o dinheiro e uma caneta. Entrega o dinheiro, olha olha pra minha com uma cara de "meu Deus, que vergonha!"
- Você pode me dar teu número?
Sorriso de "Pensei que você não ia pedir!"
- 81620973.
- Aí na mão vai apagar.
- Apaga não.
- Flávia.
- Prazer Flávia, Luiz Carlos.
- Luciano?
- Luiz carlos.
- Ah, Luiz Carlos. Prazer!

Amor de buzú é assim...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Estranho, muito estranho.

Eu sou um ser humano, tenho meus instintos, ora!
Que mal há em sentir coisas? Sentir assim, sentir mesmo, com intensidade! Isso é ruim?
Até hoje nunca tinha sido chamada a atenção por esse motivo. E isso agora acabou me ingrigando. Será mesmo que eu sou anormal? Eu tenho mesmo que sentir vergonha por isso? O mais estranho é alguém se assustar, como se fosse absurdo e como se nunca tivesse visto alguma coisa parecida. E será mesmo q nunca viu, e de fato eu sou um ser fora do comum?

-Nunca mais eu vou deixar você fazer isso.
-Tem certeza?
-Não.
-huahuauhauhauhauahauhuhauhauhauhauhua

domingo, 8 de junho de 2008

Eu tento, porém os fatos não contribuem.

PUTAQUEPARIU!

Raul diz:
Pq num fica em casa?

Michelle diz:
Eu era mais de gastar esses 10 reais num rodízio de pizza.

Eu não queria ir, eu juro que eu não queria ir! Devia ter ficado em casa, ou ter ido pra Bastião curtir minha depressão. Mas não, fui teimosa, não escutei o q meu brother Thiago disse e agora tô aqui, 1 trilhão de vezes pior do que fui. Eu tento melhorar as coisas, mas não dou uma dentro, só me fodo, eu devia não existir.
E agora? O quê que vai acontecer? Esperar, é a única coisa que me resta.



Pensei até em pedir desculpas, mas preferi ir dizendo apenas o bom e velho tchau.


O dia clareou, acho que agora é a hora de dormir, né?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Coragem


É chegada a hora de se largar
De dar desespero, se acomodar
Saber o que é o amor
Ficar com essa dor imensa.

Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta