segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ai meu Deus, o diabo é careta!

Essa eu tinha que compartilhar e deixar guardado aqui de lembrança, na moral!
O diálogo dispensa maiores descrições

Ps: Tinha que ser arte de Danilo e Gatão mermo ¬¬'


[09:03] Danilo Pereira Alves: po vei
[09:04] Danilo Pereira Alves: vo te passar uma musica aki
[09:04] Danilo Pereira Alves: da pra vc ouvir ai?
[09:04] FláviAtaíde: hum rum
[09:05:40] Flávia Ataíde.: manda
[09:06:05] Danilo Pereira Alves: receba

Danilo Pereira envia um arquivo - Ventania - O Diabo é Careta.mp3

[09:06:11] Danilo Pereira Alves: vei eh so gastação
[09:06:29] Danilo Pereira Alves: felipe me disse q esse cara mora numa gruta ou eh numa caverna sei la
[09:07:29] Flávia Ataíde.: óia
[09:19:09] Flávia Ataíde.: eu to viajando aqui
[09:19:10] Flávia Ataíde.: uhsuhsuhasuhasuhasuhasuhasuhauhsuh
[09:19:19] Danilo Pereira Alves: shauhsuahushaushuahsuahushauhsua
[09:19:25] Danilo Pereira Alves: eh massa
[09:19:32] Flávia Ataíde.: Ai meu Deus, o diabo é careta!
[09:19:37] Flávia Ataíde.: (rofl)
[09:19:41] Flávia Ataíde.: .morri
[09:19:42] Danilo Pereira Alves: ai meu deus o diabo eh careta
[09:19:48] Danilo Pereira Alves: shauhsuahushaushuahushaushuahsuahusa
[09:19:59] Danilo Pereira Alves: se nao arranco esse seu rabo seu careta
[09:20:05] Flávia Ataíde.: uhashuasasuhasauhsuhauhsauhs


Leia, escute e tire suas proprias conclusões sobre a capacidade surreal do ser humano:

Ventania - O Diabo é Careta


Ventania - O diabo é careta


Lai larai larai larai...
Viajando...
Viajando...

No brilho dessa morena amanheci no verão
Cada vez mais descacetado da cabeça
Maldita flor da trombeta me pirou de vez
E me levou para o inferno sem minha lucidez

Fui perguntá pro Diabo se ele fumava um
Fiz da canoa uma seda eu não me toquei
Foi quando ele me respondeu:
Muito obrigado amigo, mas eu sou careta !

Ai Meu Deus o Diabo é careta!
Te denuncio pra galera, seu capeta
Toma esse chá de cogumelo com trombeta
Se não arranco esse seu rabo seu careta
Se não arranco esse seu rabo..... seu careta
Lai larai larai larai...

Viajando...
Viajando...

No brilho dessa morena amanheci no verão
Cada vez mais descacetado da cabeça
Maldita flor da trombeta me pirou de vez
E me levou para o inferno sem minha lucidez

segunda-feira, 16 de março de 2009

This pain is more than I can stand

Dois Barcos
Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo


Quem bater primeira dobra do mar
Dá de lá bandeira qualquer
Aponta pra e rema!

É, pode ser que a maré não vire
Pode ser do vento vir contra o cais
E se já não sinto teus sinais
Pode ser da vida acostumar

Será, Morena?
Sobre estar , eu sei
Nos mares por onde andei
Devagar
Dedicou-se mais
O acaso a se esconder
E agora o amanhã, cadê?

Doce o mar, perdeu no meu cantar

Só eu sei
Nos mares por onde andei
Devagar
Dedicou-se mais
O acaso a se esconder
E agora o amanhã, cadê?

quinta-feira, 12 de março de 2009

Êta Dan, saudade!


Essa era a frase estampada nas camisetas e principalmente nos corações de quem Danilo deixou aqui pra dar uma subidinha lá no céu e descansar (forçadamente) seus 20 anos recém alcançados. Ele não queria ir, nós não queríamos que ele fosse. Mas ele foi. Nos resta agora apenas esse sentimentozinho sacana chamado saudade e todas aquelas lembranças que devem ser guardadas, não deixando escapar nenhum detalhe sequer daquele olhar multicor admirado por tantos, cobiçado por muitas. Aquele olhar ora azul, ora verde, ou cinza, a depender do clima ou tão somente do seu humor. Ah, e que humor! Sorrisão sempre estampado num rosto marcado por espinhas de uma adolescência ainda viva naquele um e oitenta e poucos de altura. Menino de porte, prendado. O caçula de três filhos extremamente bem educados e de uma família bem dotada de um amor incondicional.

Saudade, essa infeliz palavra intraduzível do dicionário português fará parte das nossas vidas como nunca. Esse sentimento agora intrínseco em nós é o que vai nos mover e fazer com que toquemos a vida a diante, levando como exemplo o belo sorriso e o olhar multicor pra sempre vivos em nossa lembrança.

Êta Dan, que saudade!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Eles também falam por mim

Poetas, conhecidos também como Deuses, cantam e descrevem minha vida.

--
Poema em Linha Reta - Álvaro de Campos

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo

Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó principes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Texto para uma separação

Olhe aqui, olhos de azeviche
Vamos acertar as contas
porque é no dia de hoje
que cê vai embora daqui...
Mas antes, por obséquio:
Quer me devolver o equilíbrio?
Quer me dizer por que cê sumiu?
Quer me devolver o sono meu doril?
Quer se tocar e botar meu marcapasso pra consertar?
Quer me deixar na minha?
Quer tirar a mão de dentro da minha calcinha?
Olhe aqui, olhos de azeviche:
Quer parar de torcer pro meu fim
dentro do meu próprio estádio?
Quer parar de saxdoer no meu próprio rádio?
Vem cá, não vai sair assim...
Antes, quer ter a delicadeza de colar meu espelho?
Assim: agora fica de joelhos e comece a cuspir todos os meus beijos.
Isso. Agora recolhe!
Engole a farta coreografia destas línguas
Varre com a língua esses anseios
Não haverá mais filho pulsações e instintos animais.
Hoje eu me suicido ingerindo sete caixas de anticoncepcionais.
Trata-se de um despejo
Dedetize essa chateação que a gente chamou de desejo.
Pronto: última revista
Leve também essa bobagem que você chamou de amor à primeira vista.
Olhos de azeviche, vem cá:
Apague esse gosto de pescoço da minha boca!
E leve esses presentes que você me deu:
essa cara de pau, essa textura de verniz.
Tire também esse sentimento de penetração
esse modo com que você me quis
esses ensaios de idas e voltas
essa esfregação
esse bob wilson erotizado que a gente chamou de tesão.
Pronto. Olhos de azeviche, pode partir!
Estou calma.
Quero ficar sozinha eu co'a minha alma.
Agora pode ir.
Gente! Cadê minha alma que estava aqui?

--
Elisa Lucinda

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Eles falam por mim tal e panz...

"Meiga como uma rocha"
Wilson

"Uma pessoa muito, muito linda, mas optou por se fechar em copas p se proteger."
Flávia Castro.

"É bem provável que nem os sonetos do Vinicius, as letras do Camelo ou a melodia de alguma música do Violins sejam capazes de quantificar a miscelânea de sentimentos que sinto por você."
Bê.

"Por isso que te amo, exú!"
Rapha.

"Tenho muito orgulho de vc, por enfim vc ter tomado coragem em enfrentar a vida, abdicar de antigos costumes e buscar o que sempre teve vontade pra sua vida. Liberdade, perspectiva de vida e tudo o que muita gente quer, isso tudo sem deixar que seus valores sejam deturpados. "
Carol.

" “Foi” muita coisa, mas o mais importante é que “É” ter você sempre por perto e sabendo que essa amizade vai tão longe que digo com todas as letras ou faltando algumas vogais: AMO VC!" "
Meu Xuxu.

"Sei q na sua vida, assim como vc na minha, somos partes das prioridades mais prioritárias desse amor mais puro e tantan, tal e coisa e coisa e tal...te amo pistia."
Michelle.

"Não existe coerência em querer dizer o quanto te amo; não existe justificativas para o carinho e admiração que tenho por você... "
Diogo.

"Nosso amor é tão grande que independente dos momentos mais turbulentos ele munca ira diminuir!! Obrigada por tudo!!"
Ul.

"Que importância tem a vida sem pessoas como vc por perto?
Te faria Um milhão de panquecas!"
Anne.

"A amizade que é um dos sentimentos mais marcantes na sua personalidade, que acompanhado do sorriso contagiante que vc tem, aproxima a todos tornando mais felizes..."
Deyb.

"Só amizade msm p aguentar vc me acordar cedão (08:00) p ver banda miada de fanfarra tocando Titanic... Ouf!
Minha GoiabadaCascão!"
Luise.

"É difícil imaginar isso apenas nos vendo brigar, mas é simples ver quando tenta nos ouvir quando tudo está bem... É apenas ver meu apreço por suas atitudes e conseqüências...
AMO DEMAIS ELA!"
Irmão.

"Espero viver o sufiente para ter muitas outras histórias para lembrar com vc, muitas outras viagens inesperadas, muitos outros roubos de jaca frustrados, muitas outras cachaças mal tomadas, de minha parte, com vc para me levar para casa!"
Zão.

"É muito bom ter vc sempre comigo apesar que as vezes é um pouco grossa mais tudo bem, te amo muito e obrigada por ser simplismente a minha Flavete de sempre."
Valdicréia.

"Ela é uma pessoa super-super-super. Adoro essa menina que tem muito a aprender e também a ensinar pra todo mundo."
Miguel.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

23 de Setembro de 2015 - Hannah

Talvez eu pareça mesmo uma louca, ou melhor dizendo, talvez eu seja mesmo uma louca. Sei que não é nem um pouco normal uma piveta de 20 anos acordar numa manhã de terça-feira modorrenta, ao som de uma bela discussão de vizinhos onde prevalece o diálogo:

- Vc pensa que você é quem?
- Eu? Eu sou a disgraça, eu sou o diabo!

Então, a piveta aqui levanta toda serelepe, da um belo sorriso e pensa: “Faltam exatamente 7 anos pra chegada da minha minina!”

- Hã? Sua menina? Como assim? Aaah! Você ta falando da sua cachorrinha, né?
- Não, eu não gosto de cachorro, to falando de sete anos futuros e conseqüentemente da minha filha que vai nascer no dia 23 de setembro de 2015.
- Como você pode ter tanta certeza?


Caramba! Será que é mesmo tão difícil assim pra alguém programar uma vida? Tudo bem que as vezes não sai exatamente como a gente planejava, na maioria delas, completamente diferente.

“- Quando eu tiver no 3º ano vou fazer cursinho. Quero sair da escola e ir direto pra faculdade!”

Eu queria fazer cursinho e conseguir uma bolsa integral no prouni pra Publicidade e Propaganda na Unifacs. Fiz dois meses de cursinho, tirei uma nota de merda no Enem e consegui uma bolsa de 50% pra ADM numa faculdade que eu nem sabia que existia. Mas isso não vem ao caso.
O que importa é que em 2004 li um livro chamado Hanna, o anjo menorzinho de Deus. Foi a primeira vez que eu chorei lendo um livro. E foi depois disso, com uma convicção absurda que eu disse em alto e bom som: Minha filha vai se chamar Hanna!
Tempos depois essa idéia foi se aprimorando, a medida que eu lia repetidas vezes o livro (que eu decretei meu por direito após tantas idas e vindas). Descobri que a forma original do nome seria Hannah, que vem do hebraico e significa A cheia de graça.
Decidir quando ela chegaria foi a parte mais fácil, 2015 por eu estar com 28 anos e supostamente uma idade em que tudo estará no seu devido lugar. E 23 de setembro simplesmente por ser o inicio da mais bela das estações. E posso até imaginar eu dizendo pra ela:
- A primavera veio e com ela o melhor de todos os presentes do mundo!
O pai? Ah, o pai não me importa muito, pelo menos não por agora. Confesso que já importou de maneira significativa, mas agora não mais.
Mas a parte mais surreal de todas é imaginar um diálogo onde minha menina questionaria o fato de se chamar Hannah (até pq, todo mundo em algum dia da vida quer saber o pq do seu nome).

- Mamãe, pq eu me chamo Hannah?
- Por causa de um livro que eu li quando tinha 16 anos.

E esse será exatamente o momento em que eu vou presenteá-la com aquele livro que é meu por direito depois de tantas idas e vindas.